
Um engano que surge, talvez, porque aqueles que atribuem aos exilados tal juízo de valor, têm pouco conhecimento de mundo, de história e sofrem de crises contemporâneas ridículas, como aquela necessidade de mostrar conhecimento, mesmo por meio de uma retórica vazia. Problema esse que está intimamente ligado a crises histéricas de auto-afirmação.
Para outros, porém, o exílio serviu, e ainda serve, como um recuo estratégico. A história dá claros exemplos da importância desse que, para mim, é, sem dúvida nenhuma, uma oportunidade de estabelecer um contato íntimo com a mais profunda capacidade de perceber o que está acontecendo a nossa volta e, dessa forma, projetar o que será feito logo ali adiante.
Eu poderia citar diversos exemplos de figuras importantes que buscaram no exílio as suas forças e fontes de inspiração para enriquecerem a arte, a música e a política. Na verdade, não faltarão oportunidades para que eu faça isso neste blog.
O Exílio Midiático está retornando e com ele política, cultura, sociedade e literatura. Não julgo dominar todas estas áreas de conhecimento e nem pretendo, apenas vou aventurar-me por elas. Como sugiro que o faça aquele que, por um motivo ou outro, aqui chegou e leu este post. Até breve!
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