Na década de 1960, estudiosos da mídia passaram a questionar as amarras narrativas expressas por meio do lead (técnica de construção da notícia, importada dos Estados Unidos, cuja proposta de criação do texto está baseada em responder, logo no primeiro parágrafo, as questões: quem? faz o quê? quando? onde? como? e por quê?). De lá para cá pouca coisa mudou, pois, ainda hoje, o jornalismo literário segue sendo a exceção na maioria das redações brasileiras, embora seja evidenciado como modelo a ser seguido pelos profissionais da área.
O novo jornalismo propõe a inversão da lógica utilizada pela pirâmide invertida (metáfora que remete a prioridade dos aspectos a serem evidenciados na matéria, os quais, sob esta perspectiva, devem seguir uma ordem decrescente), incentivando a espontaneidade na criação dos textos, sem a necessidade do uso das regras expressas nos manuais de redação. Segundo o jornalista e professor da UCPel, Manoel Jesus, "esta forma de produção, mecanizada, está ultrapassada". Ele explica que, “hoje, já se fala em aberturas de matérias, as quais podem ‘dar sabor’ ao texto”.
De acordo com Jesus, a dificuldade dos jornais diários em inserir novos formatos em suas rotinas de trabalho se dá, sobretudo, “pela incapacidade em se implementar um processo de aprendizado de maior fôlego e, concomitantemente, cumprir os prazos estabelecidos para o fechamento dos periódicos". Sendo assim, percebe-se que não basta apenas aplicar recursos literários ao jornalismo, é preciso respeitar o tempo de construção das histórias e, acima de tudo, as particularidades de cada autor ao contá-las ao público leitor.
O novo jornalismo propõe a inversão da lógica utilizada pela pirâmide invertida (metáfora que remete a prioridade dos aspectos a serem evidenciados na matéria, os quais, sob esta perspectiva, devem seguir uma ordem decrescente), incentivando a espontaneidade na criação dos textos, sem a necessidade do uso das regras expressas nos manuais de redação. Segundo o jornalista e professor da UCPel, Manoel Jesus, "esta forma de produção, mecanizada, está ultrapassada". Ele explica que, “hoje, já se fala em aberturas de matérias, as quais podem ‘dar sabor’ ao texto”.
De acordo com Jesus, a dificuldade dos jornais diários em inserir novos formatos em suas rotinas de trabalho se dá, sobretudo, “pela incapacidade em se implementar um processo de aprendizado de maior fôlego e, concomitantemente, cumprir os prazos estabelecidos para o fechamento dos periódicos". Sendo assim, percebe-se que não basta apenas aplicar recursos literários ao jornalismo, é preciso respeitar o tempo de construção das histórias e, acima de tudo, as particularidades de cada autor ao contá-las ao público leitor.
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