
Erudição é, nada mais, nada menos, do que a “instrução vasta e variada, adquirida sobretudo pela leitura”. Pois bem, o mundo está cheio de “eruditos”, pessoas que sabem muito, ou, pelo menos, que julgam saber.
Não é de se estranhar que a universidade, maior formadora de mão de obra alienada para o mercado de trabalho, não se estabeleça como tal, já que possui a capacidade de mutação e age conforme se estabelecem as regras que manipulam o jogo insano do poder.
No entanto, a universidade pode ser, ao contrário, a maior difusora de aprendizado mútuo e individual o que depende, e muito, da vontade própria de quem está inserido dentro desse contexto de aprendizado arcaico, de pouco questionamento e pouca reflexão.
Cada vez mais o aprendizado no Brasil segue a linha do que Paulo Freire chamava de ensinamento bancário, ou seja, o professor (maior dos eruditos) deposita o conhecimento na cabeça dos aprendizes da erudição (alunos).
Está provado que esse modelo além de não funcionar é extremamente cruel e defende apenas a lógica capitalista, na qual o conhecimento e a educação também passaram a ser mercadorias.
E olha que essa reflexão não me pertence, já é antiga, eu apenas endosso o que outros já discutem em conferências e seminários sobre educação país afora.
Quem melhor que Schopenhauer para falar sobre erudição e os eruditos? Em seu livro, “A arte de escrever”, o filósofo alemão escancara a sua visão de mundo e de conhecimento. Isso que o cara viveu de 1788 à 1860.
“Os professores ensinam para ganhar dinheiro e não se esforçam pela sabedoria, mas pelo crédito que ganham dando a impressão de possuí-la”, dizia ele. “E os alunos não aprendem para ganhar conhecimento e se instruir, mas para poder tagarelar e para ganhar ares de importante”. Guardados os devidos exageros de qualquer generalização, o pensador tem razão e não há quem teime em discoradar.
É preciso rediscutir muita coisa, e, se possível, ir além. Não é de se estranhar que o Brasil ainda não tenha erradicado o analfabetismo, como já o fizeram Cuba, Venezuela e, mais recentemente, a Bolívia. As benesses concedidas ao capital estrangeiro e aos bancos privados são os maiores entraves para estabelecermos as prioridades da sociedade brasileira, e, uma delas, com certeza é a educação.
O pior é que ainda há quem prefira acreditar nos gênios da economia e da política, que surgem no mundo a cada nova década. São endeusados pela massa carente de pensamento próprio, afoita em adquirir conhecimento, de forma breve e direta, sem o mínimo de entendimento real da vida aí fora.
Não é de se estranhar que a universidade, maior formadora de mão de obra alienada para o mercado de trabalho, não se estabeleça como tal, já que possui a capacidade de mutação e age conforme se estabelecem as regras que manipulam o jogo insano do poder.
No entanto, a universidade pode ser, ao contrário, a maior difusora de aprendizado mútuo e individual o que depende, e muito, da vontade própria de quem está inserido dentro desse contexto de aprendizado arcaico, de pouco questionamento e pouca reflexão.
Cada vez mais o aprendizado no Brasil segue a linha do que Paulo Freire chamava de ensinamento bancário, ou seja, o professor (maior dos eruditos) deposita o conhecimento na cabeça dos aprendizes da erudição (alunos).
Está provado que esse modelo além de não funcionar é extremamente cruel e defende apenas a lógica capitalista, na qual o conhecimento e a educação também passaram a ser mercadorias.
E olha que essa reflexão não me pertence, já é antiga, eu apenas endosso o que outros já discutem em conferências e seminários sobre educação país afora.
Quem melhor que Schopenhauer para falar sobre erudição e os eruditos? Em seu livro, “A arte de escrever”, o filósofo alemão escancara a sua visão de mundo e de conhecimento. Isso que o cara viveu de 1788 à 1860.
“Os professores ensinam para ganhar dinheiro e não se esforçam pela sabedoria, mas pelo crédito que ganham dando a impressão de possuí-la”, dizia ele. “E os alunos não aprendem para ganhar conhecimento e se instruir, mas para poder tagarelar e para ganhar ares de importante”. Guardados os devidos exageros de qualquer generalização, o pensador tem razão e não há quem teime em discoradar.
É preciso rediscutir muita coisa, e, se possível, ir além. Não é de se estranhar que o Brasil ainda não tenha erradicado o analfabetismo, como já o fizeram Cuba, Venezuela e, mais recentemente, a Bolívia. As benesses concedidas ao capital estrangeiro e aos bancos privados são os maiores entraves para estabelecermos as prioridades da sociedade brasileira, e, uma delas, com certeza é a educação.
O pior é que ainda há quem prefira acreditar nos gênios da economia e da política, que surgem no mundo a cada nova década. São endeusados pela massa carente de pensamento próprio, afoita em adquirir conhecimento, de forma breve e direta, sem o mínimo de entendimento real da vida aí fora.
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